sexta-feira, 17 de abril de 2009

Cem dias de governo Edmundo

Dia 10 (dez) do mês de abril a atual administração completou 100 (cem) dias de governo. Essa data, para os petistas tem um significado todo especial, pois é um marco que caracteriza, que da a primeira impressão, do jeito petista de governar.
Em Borda da Mata, aliada à crise capitalista que vive o mundo, a atual administração não conseguiu deixar seu marco positivo nestes cem dias iniciais de governo.

A maior conquista da administração, até agora, foi a pintura da creche municipal. No mais, pelo que sabemos, não houve nenhum avanço positivo.

Das propostas de campanha, criação de sub-prefeituras nos distritos, orçamento participativo, criação de associações, transparência na administração, ética, tratamento dos ex adversários políticos sem vinganças, vez e voz às comunidades, nenhuma foi colocada em prática.

Contrariando os corriqueiros princípios da lealdade, os aliados da campanha eleitoral, dos palanques, das andanças, foram substituídos por ex adversários políticos da antiga oligarquia agrária do município, e por amigos pessoais do prefeito. Traindo as promessas de campanha, nem se fala mais em sub-prefeituras e orçamento participativo. Não foi dado pela administração um passo sequer para criação ou incentivo a associações. A administração hoje, muito mais que no passado, é uma caixa-preta, onde ninguém tem certeza do que acontece. Nem os vereadores têm acesso às suas misteriosas entranhas. Apenas sabemos que grande parte dos amigos e aliados do prefeito, ou estão “administrando”, ou tem algum negócio com a prefeitura. Quer dizer, o Município foi privatizado. A atual administração tem se mostrado a mais cruel já conhecida para com seus “adversários”. Todos aqueles que de alguma forma foram ligados ao governo anterior, e que a atual administração pode penalizar, está penalizando. Ultimamente também está se vingando daquelas pessoas que tem proximidade com o vice-prefeito, que rompeu com a administração. Quando o administrador não pode demitir os funcionários “desafetos”, ele os muda de local de trabalho, obrigando a fazer os serviços mais humilhantes possíveis.

Apesar de querer ofertar remuneração de até R$2.500,00 aos seus amigos de cargos de confiança, quando da reforma administrativa proposta e derrotada na Câmara dos Vereadores, hoje o administrador oferece apenas 5/6% de reajuste aos servidores públicos concursados, que tem um piso salarial de R$305,00 (Trezentos e cinco reais).

Dos 54,2% de aprovação dos eleitores quando do pleito, hoje, nas ruas, parece que a reprovação à atual administração já é muito maior que este percentual. Inclusive, aliado à crise e ao descrédito político, a atual administração não perdeu só em apoio popular, já tendo as primeiras perdas em suas fileiras. Primeiro foi o vice-prefeito e a vereadora do PCB que romperam com o governo, agora quem deixou a administração é Dr. Gustavo Dantas de Mello, assessor jurídico.

Diante de tudo isso chegamos à conclusão de que não há nada a comemorar nestes 100 dias de governo, para a maioria da população. Só resta nos organizarmos e darmos um rumo melhor a este governo, de acordo com a vontade do povo.

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